sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cruzeiro encerra preparação para o Grêmio

Um treino recreativo na manhã desta sexta-feira foi o último trabalho do Cruzeiro para o jogo deste sábado, contra o Grêmio, às 19h 30, no Mineirão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os jogadores disputaram um "rachão" em metade do gramado, seguido de atividade técnica, com chutes a gol e cruzamentos.

Adilson Batista já havia definido a equipe celeste em treinos táticos na quarta e na quinta-feira. Como o interino Marcelo Rospide acabou de assumir o time do Grêmio no lugar de Paulo Autuori, o comandante celeste procurou saber o que foi feito durante a semana no estádio Olímpico para se precaver.

"Fechei dois dias aí, quietinho, mostrei, expliquei, colhi informações lá. Vem o Marcelo (Rospide) como interino. Nós temos que ter atenção com o jogo, nos concentrarmos, para não sermos surpreendidos pela boa equipe do Grêmio", contou.

Adilson não acredita em mudanças drásticas na maneira de atuar do Grêmio. Ele lembra que Rospide já comandou o Grêmio nesta temporada, em substituição a Celso Roth, e manteve o esquema 3-5-2. Como Paulo Autuori passou a utilizar o 4-4-2, o treinador crê que a tendência é o Cruzeiro enfrentar um adversário com dois zagueiros.

"Eles vão trabalhar do jeito que jogaram contra o Corinthians. Com os três no meio, Adílson, Túlio e Rochemback; Tcheco e Douglas e o Maxi na frente. Ele (Rospide) fez o jogo aqui contra o Atlético-MG com três zagueiros. Na Libertadores trabalhou assim também. Mas eu não acredito que deva mudar, o pessoal estava adaptado com o Paulo (Autuori)", disse.

Após superar problemas de lesão e suspensões ao longo do campeonato, Adilson terá a chance de repetir no sábado a formação que venceu o Sport, em Recife, no último fim-de-semana. Mas Adilson não descarta a possibilidade de mudar a formação titular.

"É sempre importante (manter o time), mas às vezes tem gente pedindo passagem, em uma condição melhor, às vezes o atleta não está num bom momento. Não é porque está ganhando. Às vezes eu vejo aqui no dia-a-dia um jogador que está pedindo oportunidade. Não tenho que ter medo de mexer quando o time está ganhando", destacou.

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