Sorín relembra clássico inesquecível e avisa atletas: 'tem que jogar com coração'

Foi no Campeonato Brasileiro de 2000. O clube celeste sofreu dois gols em 20 minutos de jogo. O Cruzeiro só diminuiu de pênalti, aos 43, com Fábio Júnior. No segundo tempo, o mesmo atacante empatou a partida para a Raposa. A virada veio aos 35 minutos da etapa final, com Sorín. Oséas fechou o placar em 4 a 2 para o Cruzeiro. ”Meu clássico inesquecível foi pelo Brasileirão de 2000, ganhamos de virada, por 4 a 2 e eu fiz o gol da virada. Curti muito aquele momento, tínhamos um grande time, o Atlético também era um grande rival, era muito legal disputar a partida com as duas torcidas dividindo o estádio. Ali foi o início da minha grande identificação com o Cruzeiro, que depois só aumentou com os títulos”, relembra Sorín. O ex-jogador aproveitou para mandar um recado para os atuais atletas do Cruzeiro. “Sempre que eu posso, eu falo isso. No clássico, tem que jogar com o coração. É um jogo diferente, que marca sua carreira para o resto da vida, como marcou a minha. Os jogadores do Cruzeiro, no domingo, têm que ter sangue azul e honrar nossa força”.

Barrado na Turquia, Alex pode antecipar volta ao futebol brasileiro

O meia Alex já não tem o mesmo prestígio com o técnico do Fenerbahçe, Aykut Kocaman. Ele não atuou nos últimos dois jogos do time turco – foi reserva na derrota para o Spartak Moscou (2 a 1) e sequer foi relacionado para a partida deste sábado, contra Gaziantepspor. Para o assessor do craque, Acaz Fellegger, se essa situação se confirmar e o técnico Kocaman preferir não aproveitá-lo, Alex pode antecipar sua volta ao Brasil. De acordo com a assessoria, Alex foi barrado porque está próximo de se tornar o maior artilheiro do Fenerbahçe na Liga Turca, batendo o recorde do seu atual treinador. O craque brasileiro tem 136 gols, quatro a menos que Aykut Kocaman. “Não tenho dúvidas. A motivação é essa”, frisou Fellegger. O craque tem contrato com o Fenerbahçe até junho de 2013. Em março deste ano, Alex disse que quer começar a planejar o encerramento de sua carreira a partir de setembro deste ano. A principal dúvida está em seguir no futebol europeu ou retornar ao Brasil, onde é ídolo das torcidas de Cruzeiro, Coritiba e Palmeiras. "Vou estudar o que eu vou fazer. Se eu retorno ao Brasil ou se sigo mais tempo por aqui, até mesmo porque faço 35 anos este ano e tenho que começar a imaginar como vai ser o meu fim de carreira, onde vai ser, em que equipe vai ser. A partir de agosto, setembro (deste ano), começo a imaginar o que vai acontecer”, disse o craque à Rádio Globo de São Paulo, em março.

Roth espera que Cruzeiro iguale correria do rival e não foque apenas em Ronaldinho

Em 10 partidas disputadas no Independência desde que o estádio foi reaberto, o Atlético venceu nove vezes e empatou uma. Diante do retrospecto positivo do rival no Independência, o técnico Celso Roth tenta encontrar o caminho para superar o time alvinegro e vencer o clássico deste domingo, às 18h30. Para Roth, o Cruzeiro precisará igualar o Atlético em correria. “Se joga com a inteligência, mas com qualificação e muita dedicação. Vocês veem o Atlético jogando no Independência? Vocês veem correria pura, dedicação, todo mundo marca. É por isso que o Atlético está ganhando jogos. O Atlético dá balão de trás e briga pela bola. É assim que temos de jogar com o Atlético. É assim que os adversários não têm feito. No Independência, o jogo é pegado. O Atlético está fazendo isso. Se não fizermos coisas diferentes nesse jogo, não venceremos”, afirmou. Na semana de preparação para o clássico, Celso Roth fechou dois treinamentos do Cruzeiro. O técnico celeste tampouco deu pistas de qual escalação será utilizada diante do rival. Porém, ele já indicou que o time celeste não se concentrará apenas em parar Ronaldinho Gaúcho. “Quando o Ronaldo veio para o Flamengo, ele tinha de ser a velocidade do Flamengo. Por que ele está bem no Atlético? Porque ele não é velocidade do Atlético. Ele faz os outros jogarem. O Atlético não é só Ronaldo. O Atlético está muito bem, encontrou maneira de jogar, se encaixou e se torna time muito perigoso. Temos de ter atenção ao Ronaldo, mas ter atenção com todo o time do Atlético”, observou Celso Roth.

Cuca e Ronaldinho lembram da época em que foram orientados por Celso Roth

O clássico desde domingo, no Independência, colocará velhos conhecidos como rivais. Cuca e Ronaldinho Gaúcho, que hoje defendem o Galo, já foram orientados por Celso Roth, atual comandante celeste. O técnico alvinegro teve Roth como preparador físico quando era meia-atacante. “Celso foi meu preparador físico em 1985 e 1986, no Juventude. Primeiro com Levir Culpi e depois Felipão, que também me treinou no Grêmio. Trabalhamos muito tempo juntos e fomos campeões juntos. Desejo a ele toda sorte do mundo, exceto quando jogar contra a gente”, afirma. Cuca não poupa elogios ao adversário deste domingo. “É um cara que não precisa falar, porque o histórico fala por si. É ganhador, de títulos importantes, que monta grandes equipes, de pegada, força e qualidade. Está buscando esse caminho no Cruzeiro. Tem todo o gabarito e dispensa maiores elogios”, ressalta. “O Cuca já vem lutando há um bom tempo, foi meu jogador, a gente conhece muito bem. Está de parabéns pelo momento”, retribui o treinador do Cruzeiro. Já Ronaldinho Gaúcho tem Celso Roth como um dos primeiros a acreditar no seu potencial, no Grêmio, em 1997. “É um grande treinador. Foi um dos meus primeiros treinadores. Tem muita experiência e sabe bem como é o Campeonato Brasileiro. Sabemos da qualidade deles e estamos cientes da dificuldade que vamos encontrar”, ressaltou o camisa 49.

Montillo diz estar pronto para ajudar se o técnico Celso Roth precisar

A presença de Montillo, referência na armação de jogadas no meio-campo celeste, é quase certa para o clássico de domingo. Ainda se recuperando de uma lesão, o jogador participou de todo o treino secreto comandado por Celso Roth, nesta quinta-feira, e afirmou que, se o técnico Celso Roth precisar, está pronto para jogar diante do Atlético-MG. - Eu fiquei de fora no jogo do domingo porque no fim do jogo contra o Fluminense, eu estava muito cansado. E, às vezes, quando você joga quarta e domingo, fica pior. Com o Celso, decidimos não viajar para lá (Curitiba), não só pelo clássico, mas também para não ter que ficar um mês fora por causa de um machucado. Foi bom para dar uma descansada, até porque eu joguei todos os jogos. Mas para o clássico, com certeza, se o Celso Roth me escalar no time, treinei com normalidade, bem, me senti bem no treino. E, se Deus quiser, no domingo, espero entrar em campo para ajudar a conquistar os três pontos. Para o camisa 10, a medida adotada pelo técnico de manter o treino em sigilo pode não esconde muita coisa, pois as duas equipes se conhecem muito bem. - Não sei se é para esconder. Jogando aqui em Minas, os dois times grandes já se conhecem. A gente sabe como o Atlético-MG pode a jogar, o Cuca e o Atlético-MG sabem como o Cruzeiro pode sair em campo. Mas a decisão é dos jogadores, dentro de campo, no domingo. A gente treinou muito aqui, treinamos bola parada, treinamos uma movimentação diferente. Mas se, no domingo, você não leva para dentro de campo não serve para nada. Ainda segundo Montillo, o pensamento do time no domingo deve ser apenas um: conquistar a vitória. Para ele, a posição em que os times estão na tabela não deve estar entre as preocupações dos jogadores neste momento.

Experiente em Gre-Nal, Tinga não se importa com protesto da torcida

Experiente em um dos clássicos mais tradicionais do país, o Gre-Nal, Tinga se prepara para estrear no duelo de maior rivalidade de Minas Gerais. Apesar de todo o mistério preparado por Celso Roth na escalação da equipe, o volante, ex-Internacional, demonstrou muita disposição para integrar o time e garantiu que a dimensão do clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG não perde em nada para o que ele já experimentou no Rio Grande do Sul. - O clássico tem a mesma importância dos outros estados, a rivalidade é igual. Quero fazer parte desse grupo e estar à disposição para um clássico dessa grandeza. É sempre uma alegria. Não é diferente de nenhum outro em termos de rivalidade. É sempre decisivo. Tinga aprovou a medida adotada pelo treinador de esconder os treinos táticos, realizados durante a semana que antecede o confronto com o maior rival. Para ele, é uma prática comum entre os técnicos, independentemente da situação do time na tabela. - Sempre acontece. Independentemente do treinador ou do momento, todos fazem isso. O clássico é tão equilibrado, que esses detalhes podem fazer a diferença. Questionado sobre a manifestação da torcida em frente à Toca da Raposa II, na manhã deste sábado, o volante disse não estranhar a postura dos cruzeirenses e afirmou que o protesto poderá até se tornar um fator de motivação para os jogadores.

Taça BH: Cruzeiro e Grêmio batem cariocas e garantem vaga nas quartas

Em uma partida emocionante, com direito a virada no placar, gol nos últimos minutos e disputa de pênaltis, o Cruzeiro passou para as quartas de final da Taça BH de Futebol Júnior. Depois do empate em 3 a 3 com o Fluminense no tempo normal, a equipe celeste fez 4 a 3 nas penalidades, encerrada com a defesa do goleiro Igor no chute de Michael Logo com um minuto de jogo, o Fluminense abriu o placar. Cássio aproveitou o vacilo na saída de bola do Cruzeiro e tocou para Michael, que colocou o Tricolor na frente. Mas o Cruzeiro buscou a reação e passou a dominar o jogo. Aos 31, Vinícius Araújo empatou para o time celeste com muito estilo, encobrindo o goleiro tricolor. No segundo tempo, Michael voltou a colocar o Fluminense na frente, aos nove minutos. Após falha da defesa cruzeirense, ele só completou para o gol após passe preciso de Biro Biro. Aos 11, Alisson deixou a partida mais uma vez igual e, aos 23, com um golaço, virou a partida. Ele acertou o ângulo de Leanderson, num lance de muita categoria. Quando tudo parecia resolvido a favor do Cruzeiro, Biro Biro aproveitou uma sobra de bola e apenas empurrou para a rede aos 43 minutos. Com o placar empatado, a decisão da vaga foi para os pênaltis. O goleiro Igor, do Cruzeiro, pegou o chute de Michael na última cobrança e colocou o time mineiro nas quartas de final. O placar final foi 4 a 3 para o Cruzeiro. Pelo Fluminense, o zagueiro Welinton também desperdiçara a cobrança, assim como Cleverton, do time mineiro. Grêmio avança Em Ouro Preto, o Grêmio derrotou o Botafogo por 3 a 2, com gols de Biteco, Mamute e Tinga, e agora enfrenta nas quartas de final o Atlético-MG, que goleou o América-MG por 3 a 0. Outros jogos Quatro equipes disputam, nesta segunda-feira, as duas últimas vagas para as quartas de final. Santos e Corinthians se enfrentam às 18h (de Brasília), e Guarani e Flamengo jogam às 20h. Ambas as partidas serão disputadas em Nova Serrana.

Roth relaciona Ceará, Borges e mais 17 jogadores para o clássico contra o Atlético

O Cruzeiro divulgou, no início da tarde deste sábado, a lista de 19 jogadores relacionados para a partida contra o Atlético, neste domingo, às 18h30, no Independência. O lateral-direito Ceará e o atacante Borges estão na relação. Eles participaram do último treino do time e podem enfrentar o Galo. Ceará ainda sente dores no tornozelo e Celso Roth levará a dúvida até momentos antes da partida. Borges também ainda sente incômodo, mas sua participação no clássico é praticamente certa. Montillo está garantido no duelo. Victorino e Willian Magrão, lesionados, foram vetados. O técnico Celso Roth faz mistério quanto à equipe titular para o clássico. Veja a lista dos 19 jogadores relacionados: Goleiros: Fábio e Rafael Laterais: Ceará e Diego Renan Zagueiros: Léo, Mateus, Rafael Donato e Thiago Carvalho Volantes: Everton, Leandro Guerreiro, Lucas Silva, Marcelo Oliveira e Sandro Silva Meias: Montillo e Tinga Atacantes: Anselmo Ramon, Borges, Fabinho e Wallyson

Cruzeirenses chegam cedo ao Horto para comprar últimos ingressos para o clássico

A torcida do Cruzeiro já está chegando ao Estádio Independência, para o clássico contra o Atlético, às 18h30. Ainda restam cerca de 800 ingressos para a partida. Ao todo, 22.281 lugares do estádio foram liberados para o duelo, mas 1.931 estão sendo comercializados pela BWA, ao preço de R$200 e R$300. O lucro da venda nesse ‘setor vip’ é dividido entre BWA (45%), Atlético (45%), América (5%) e governo de Minas. Cerca de 7 mil sócios do futebol têm lugar garantido no Independência e não precisaram comprar ingressos. Os sócios da categoria “Cruzeiro Sempre” podem comprar pela internet, com desconto de 10%, desde o início da semana. Nas bilheterias, já foram comercializados 11.520. Confira os postos de venda: Domingo – 9h até o intervalo do jogo Estádio Independência bilheteria Pitangui Estádio Independência bilheteria Ismênia Tunes Valores dos Ingressos: Setor Minas inferior – R$40 (esgotado) Setor Minas superior – R$20 (esgotado) Setor Pitangui inferior – R$60 (esgotado) Setor Pitangui superior – R$30 (esgotado) Setor Ismênia Tunes inferior – R$80 Setor Ismênia Tunes superior – R$40 (esgotado) Setor vip BWA portão 9 – R$200 Setor vip BWA portões 1 e 2 – R$300

Torcida vai à Toca da Raposa II cobrar de jogadores na véspera do clássico

Cerca de 150 torcedores compareceram à porta da Toca da Raposa II, na manhã deste sábado, cobrar dos jogadores a vitória no clássico contra o Atlético, neste domingo, às 18h30, no Independência. Com gritos de ameaça e protesto, eles ficaram apenas do lado de fora do CT. A Polícia Militar esteve no local acompanhando a manifestação. Torcida cumpriu promessa e compareceu à Toca; não para incentivar, mas sim para cobrar

Roth diz que torcida celeste está mais acostumada a títulos do que a atleticana

O clássico deste fim de semana terá torcida única do Cruzeiro. Questionado se o fato de ter o torcedor celeste ao lado realmente é um aspecto motivador da partida, o técnico Celso Roth ratificou o benefício e ainda opinou sobre o rival pejorativamente. ”Espero que sim (a torcida nos motive), apesar do nosso momento irregular. O torcedor do Cruzeiro é acostumado a grandes títulos, diferente da torcida rival. A história do Cruzeiro recente é absolutamente diferente da do rival. A torcida do Atlético, quando está mal, se junta mais ainda. Quando um time está bem, e ganha títulos, a torcida fica exigente. Não é qualquer jogo que serve, tudo passa a ser obrigação”, disse Roth. ”Esse é o momento do torcedor do Cruzeiro, tem que saber que temos desequilíbrios, mas estamos com campanha razoável, e nesse momento do rival melhor, precisamos do torcedor junto. Nossa expectativa é de que a torcida saiba disso. Nossa expectativa é de que a torcida entenda isso, não estamos bem, mas estamos trabalhando para chegar lá. Precisa-se de tempo. Não estou pedindo paciência, estou pedindo que estejam conosco”, completou. O Cruzeiro enfrenta o Atlético neste domingo, às 18h30, no Independência. Se vencer, o clube celeste pode voltar a se aproximar do G-4 do Brasileirão. Já o Galo mira disparar na liderança do campeonato.