quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Um pacto para sacudir a poeira

A experiência de 15 anos no futebol ensina ao armador Roger, de 33 anos (81 jogos e 10 gols pelo Cruzeiro), que o momento não é para ele ou qualquer outro companheiro apontar os erros cometidos ao longo da competição. Muito menos de procurar culpados pelos tropeços que levaram o time a uma de suas piores campanhas no Campeonato Brasileiro: 16 derrotas em 32 jogos e apenas 34 pontos, à beira da zona de rebaixamento. Para ele, é necessário unir forças nos seis jogos finais – Flamengo, domingo, às 17h, no Engenhão, Internacional (casa), Avaí (fora), Atlético-PR (casa), Ceará (fora) e Atlético (casa) – e conquistar pelo menos mais oito pontos para evitar o que seria o maior desastre da história do clube: uma possível queda para a Segunda Divisão.

A partir de agora um pontinho é importantíssimo, destaca Roger: “Já imaginou se tivéssemos empatado com o Botafogo (derrota por 1 a 0)? Estaríamos com a vantagem de um jogo (três pontos) em relação ao Ceará. É desta forma que temos de pensar. E, domingo, contra o Flamengo, mais uma vez um ponto poderá representar muito lá na frente, mas vamos para vencer. Será um jogo muito bom, quente”.