quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quando o gol não é apenas um detalhe

Time que não faz gols não convence e pior: também não vence. Essa é a realidade do Cruzeiro, depois dos 13 jogos do returno do Campeonato Brasileiro. Tem de conviver com números preocupantes, pois marcou apenas 11 gols, o mesmo do Atlético-PR, e continua com o pior desempenho da segunda fase. Consegue superar apenas o ataque do Ceará, com 10 gols na segunda fase, próximo ao do Palmeiras, com 12, e ao do Bahia, com 14. A esperança é que fez gols em praticamente todos os adversários que terá até a conclusão do Brasileiro, exceto o Flamengo, que enfrenta domingo, às 17h, no Engenhão, pela 33ª rodada.

O melhor desempenho foi contra o Avaí, a quem goleou por 5 a 0, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, e terá de fazer um jogo decisivo em Florianópolis. Outro desafio, visto como jogo de seis pontos, será contra o Ceará, na penúltima rodada, em Fortaleza. Também em Uberlândia superou os cearenses por 1 a 0, gol de Montillo.

Sem Thiago Ribeiro, negociado com o Cagliari, da Itália; Dudu, que era uma excelente opção para as jogadas de velocidade e foi para o Dínamo de Kiev; e ainda Wallyson, que sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo em 7 de agosto, na derrota por 3 a 2 para o Internacional, o ataque cruzeirense ficou inofensivo. O máximo que conseguiu na segunda fase foi fazer três gols na defesa do São Paulo, no empate por 3 a 3, em Sete Lagoas, e três na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-GO, único resultado positivo do returno.